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Como o pedido de falência da Evergrande afeta o Brasil? – Money Times

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Na quinta-feira (17), a Evergrande pediu recuperação judicial nos Estados Unidos. A empresa chegou a ser a segunda maior incorporadora na China, mas agora lida com dívidas que chegam a US$ 340 bilhões, o que significa 2% do PIB chinês.
A companhia entrou com o chamado Chapter 15, uma medida que permite às empresas de outros países solicitar proteção judicial nos tribunais norte-americanos.
Vale lembrar que, em 2021, a incorporadora enfrentou uma crise de liquidez ao não conseguir emitir pagamentos sobre os juros de empréstimos vencidos. Na época, o risco era de que a quebra da Evergrande gerasse um efeito em cadeia, provocando o que se chamou de ‘Lehman Brothers 2.0’ – um dos bancos responsáveis pela crise econômica de 2008.
A Evergrande reportou perdas de US$ 81 bilhões nos últimos dois anos, ante lucro de $1,1 bilhão em 2020.

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Isso é um problema para a China, já que o país vem registrando uma desaceleração da economia, além de reforçar a crise imobiliária estar se formando. Segundo a Guide Investimentos, das 38 construtoras listadas na China, 18 registraram perdas no primeiro semestre do ano e 11 já apontam para resultados negativo no ano.
No começo da semana, as ações da incorporadora Country Garden Holdings (CGH) despencaram 20% após anúncios relacionados ao pagamento de credores acenderem o alerta vermelho do investidor sobre a saúde financeira da companhia.
Apesar de estar do outro lado do mundo, a situação da Evergrande tem suas consequência aqui no Brasil.
A principal questão é que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, logo, uma desaceleração da economia chinesa pode provocar efeitos para as exportações.
“O Brasil pode ser afetado nas exportações, pois a China em desaceleração é o nosso maior parceiro comercial, principalmente em minério de ferro e outros metais”, afirma Alvaro Bandeira, coordenador do núcleo de economia da Associação dos Profissionais Investidores do Mercado de Capitais do Brasil (APIMEC Brasil).
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No caso da crise no setor imobiliário, as mais prejudicadas são as commodities, em especial as metálicas, como o minério de ferro – que é uma matéria-prima para as construções. No entanto, Bandeira destaca que os estoques de minério e outros produtos já estavam baixo.
Última atualização por Juliana Américo – 18/08/2023 – 11:47
Disclaimer: O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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