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Na semana passada, o Banco Central jogou um balde de água fria no mercado ao publicar um comunicado mais duro do que esperado. Isso fez com que as apostas de um corte na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) morressem.
No entanto, segundo informações da Bloomberg e do BDM, a autoridade monetária teria procurado o governo para explicar que um eventual início de ciclo de afrouxamento na taxa básica de juros em agosto ainda está de pé.
Com isso, o mercado voltou a ter esperanças: 80% projetam um corte de 0,25 ponto percentual; já 20% são mais otimistas e falam em um reajuste de 0,50 pp para baixo.
A Selic está sendo mantida em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, após o Banco Central começar o ciclo de aperto em março de 2021. Desde que assumiu o poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem criticando dura e abertamente a política monetária, a autonomia do BC e a lealdade de Roberto Campos Neto.
Por falar em Lula, hoje o presidente recebe a visita de Alberto Fernández, presidente da Argentina.
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A semana começa com a agenda de indicadores ligeiramente esvaziada. O Relatório Focus é o principal destaque, trazendo as primeiras projeções do mercado após o Banco Central manter a Selic mais um pouco nos 13,75% e ainda endurecer o tom no comunicado.
Além disso, por aqui, também tem Confiança do Consumidor e dados das transações correntes em dólar de maio. Já nos Estados Unidos, tem o Índice de Atividades das Empresas, do Federal Reserve de Dallas.
Última atualização por Juliana Américo – 26/06/2023 – 7:53
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